Vizualizar Versão Completa : Ciberataques terão resposta militar nos EUA


tpcs_90
14-05-2009, 08:49 PM
"A Lei do Conflito Armado será aplicada a este domínio também". Estas foram as palavras do general da Força Aérea americana Kevin P. Chilton, líder do Comando Estratégico do Estados Unidos, em relação aos cyberataques que o governo vem enfrentando ultimamente. A notícia é do site SecurityFocus.
Isso significa que os casos virtuais poderão ser resolvidos no mundo físico, que a resposta a esses ataques poderá ser decidida pelo presidente e pelo secretário da Defesa, e que as Forças Armadas poderão ser convocadas e postas em ataque. "Nosso trabalho será apresentar opções a eles, como qualquer outro comandante de combate poderia fazer", ele disse ao site Star and Stripes. A sugestão e aposta de Chilton é a criação de um departamento sob o controle de um único comandante.
Para falar a respeito do problema, Chilton utilizou-se de analogias de guerra, dizendo que os membros do serviço militar devem agora pensar em seus computadores como linhas de frente em um combate. "Ligar um computador traz responsabilidades. Um membro em serviço, ao apertar o botão de ligar de seu computador, está montando guarda no portão de sua base", disse Chilton ao site Air Force Times.
As redes do Departamento de Defesa sofrem milhares de ataques todos os dias, e terabytes de informações militares são roubadas, tornando a espionagem o principal objetivo dos invasores, que vêm em sua maioria da República Popular da China, mas que também incluem adolescentes entediados do mundo todo, incluindo dentro das fronteiras do Estados Unidos. As informações roubadas costumam ser de cunho pessoal e médico.
"São todas ameaças, mas o que estamos descobrindo é que estamos cada vez melhores em nossas defesas, e dessa forma precisaremos de cada vez mais sofisticados esforços, e eu acho que vocês verão que isso precisará de mais recursos", disse Chilton.
Atualmente, o Departamento de Defesa conta com duas vertentes responsáveis pelos cyberataques: a Joint Task Force-Global Network Operations (JTF-GNO) e a Joint Functional Component Commander-Network Warfare (JFCC-NW), mantida pela Agência de Segurança Nacional. "O que temos que fazer é mostrar que uni-los pode funcionar", completou Chilton.

Créditos www.terra.com.br/tecnologia (http://www.terra.com.br/tecnologia)
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